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Robô Philae «adormeceu» no cometa 67P

por Luis Loureiro - Sábado, 15 de Novembro de 2014, 23:50.


Esta semana viveram-se dias históricos para a Ciência mundial, quando na quarta-feira passada (dia 12 de novembro), pela primeira vez na história da humanidade, se conseguiu fazer aterrar um robô num cometa!
Por volta das 16 horas de Portugal Continental, a Agência Espacial Europeia (ESA) conseguiu fazer aterrar o robô Philae no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, depois de uma viagem de 10 anos a bordo da sonda Rosetta!
A ESA considera que a missão foi bem-sucedida. O robô conseguiu enviar ao final da noite de ontem (6ª-feira) todos os dados científicos que recolheu no núcleo do cometa, seguindo as instruções dos cientistas. O grande receio era de que não tivesse energia suficiente para fazer o trabalho científico solicitado e, depois, para enviar os dados recolhidos para a sonda Rosetta, em órbita do cometa. Mas, após vários percalços e falhas, as coisas acabaram por correr bem, tendo sido atingidos os objetivos essenciais.



No entanto, a partir de agora, a sonda entrou num longo e profundo sono, depois de ter gasto toda a energia que tinha nas tarefas científicas e ter enviado essa preciosa informação. A aterragem teve uma sucessão de factos inesperados: os arpões que deveriam prender a sonda ao chão não funcionaram, tal como o sistema de propulsão que auxiliaria nessa complexa operação, por isso ela saltitou duas vezes e acabou dentro de um buraco onde chegava pouca luz solar. Os cientistas e engenheiros da ESA tiveram de lidar com essa situação para cumprir a missão na superfície do cometa. Nas ultimas comunicações, ainda conseguiram enviar instruções para que a sonda se levantasse um pouco do solo (cerca de quatro centímetros) e rodasse cerca de 35º, numa tentativa de a pôr a receber mais luz solar.
Como os painéis do Philae recebem agora muito pouca energia solar, os cientistas consideram muito pouco provável que se consiga estabelecer algum contacto nos próximos tempos. Porém, esta sonda que se encontra no colo de um cometa, a 510 milhões de quilómetros da Terra, entre Júpiter e Marte, está-se a aproximar do Sol e da Terra e, à medida que se aproxima do Sol, aumenta a possibilidade de os seus painéis solares conseguirem receber um pouco mais de luz e então� voltar a acordar!
EBSPMA

 

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 Â© Luís Loureiro