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DPO - A mais recente profissão

por Luis Loureiro - Sexta-Feira, 25 de Maio de 2018, 12:49.



Com o avanço constante da tecnologia e da própria sociedade, há uma grande probabilidade de que os jovens de agora venham, no futuro, a exercer profissões que ainda não existem nos dias de hoje!
Uma prova disso é a profissão que muitas empresas passam a incluir, a partir de hoje, nos seus quadros: DPO (Data Protection Officer ou EPD – Encarregado de Proteção de Dados)!
No dia de hoje (25-05-2018), entra em vigor o Regulamento Geral da Proteção de Dados (RGPD), que não é mais do que legislação europeia, que visa proteger os dados das pessoas e a obrigar as empresas e/ou instituições que armazenam esses mesmos dados pessoais, a salvaguardar e a proteger os mesmos. Desta forma, procura evitar-se a exposição de informações pessoais de clientes ou outros interlocutores, nomeadamente, situações como a venda de dados a entidades terceiras, o que muitas vezes torna possível a empresas com as quais nunca contactámos terem o nosso nome, o nosso e-mail ou o nosso telefone e, assim, nos poderem contactar para vender ou promover algum produto.
Se refletirmos um pouco, certamente pensaremos que nas Bases de Dados de algumas instituições estão armazenadas informações sensíveis para cada um de nós, como informações bancárias, de saúde, de dados académicos e profissionais e, até mesmo, de caráter desportivo ou religioso. Estes dados terão que ser protegidos e, sempre que seja solicitado por nós, devem ser apagados das Bases de Dados dessas empresas. Sendo assim, os responsáveis máximos, dentro de cada instituição, pela aplicação deste Regulamento Geral da Proteção de Dados, são os DPO’s!
No entanto, nunca deveremos esquecer de ter uma postura responsável e cuidada na hora de facultar os nossos dados, sobretudo quando isso é feito publicamente, nomeadamente, na Internet. E dados pessoais podem ser muitos, incluindo dados biométricos, onde se incluem as nossas fotos. As ferramentas que permitem pesquisar informações com base na foto da cara de uma pessoa (sem sequer saber o nome dela) e relacionar dados sobre essa mesma pessoa, estão cada vez mais sofisticadas.
Todos os nossos dados que tornamos públicos na Internet, podem lá ficar durante as próximas décadas e isso pode ser assustador!
EBSPMA

 

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 © Luís Loureiro